quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Muitos ficarão com a 'ausência'...no 2º turno das eleições!

O Dia das Crianças passou, mas o dia das eleições, não! É isso aí meu povo... Mais uma vez vamos às urnas! Como disse um amigo de repartição muitos serão os ausentes (seja pela presença ou ausência de escolha, com seus votos nulos ou brancos).


Aliás, a votação será em um dia em que muitos estarão curtindo um feriado prolongado emendado ao Dia do Funcionário Público (28/10) e não optarão por interromper suas 'férias' para cumprir a ação democrática e cívica de votação do 2º turno para a escolha da presidência.


É... pode ser! Mas acredito que 'tudo vale à pena quando a alma não é pequena', Acertar ou errar é uma questão que só cabe a quem escolher votar!

domingo, 3 de outubro de 2010

Preferi o erro à omissão

Após ser ‘uma brasileira perdida no processo eleitoral’, como publicado no post: decidi! Votei e não fui um voto nulo ou em branco! Para chegar à escolha assisti os últimos debates, acompanhei as notícias dos jornais... mas o fato é que:


Neste domingo pelo caminho para a minha zona eleitoral, vi uma cena que me chamou a atenção: uma mãe com um bebê enrolado em um cobertor indo para uma escola votar! Logo pensei: o que faz um brasileiro se dispor em uma tarde de domingo (fria em muitas cidades) ir votar? Será que é apenas ‘o não pagar uma multa’? Será que vale a pena anular só para não pagá-la? Ou será a última gota de esperança de que alguma coisa possa acontecer?


O fato é que, como em muitos locais deste país, muitas mães com seus filhos, pessoas com deficiências, idosos com dificuldades ou vontades, se dispuseram em ir às urnas! Neste domingo vi a mobilização e o civismo de modo diferente, mesmo que talvez, muitos não tenham tido a menor ideia do que foram fazer lá... mas foram!

Vi gente reencontrando e abraçando amigos... Ou ainda, desconhecidos juntos em uma mesma finalidade: votar! Anular ou decidir escolher, acertar ou errar, mas acima de tudo opinar.

Foi bonito... ter olhos para ver além de papéis que inundaram o chão e os que distribuíram santinhos! Por isso, preferi o erro à omissão nesta eleição!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Penne do César

Coisa boa é saborear o 'Penne do César' em um almoço de domingo na cidade, terra boa: Juiz de Fora - MG. O jeito é ficar só com água na boca porque a especialidade é só para os vip's! Amamos esses mineirinhos!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Mais uma delícia: panqueca sem extrato de tomate?

Essa é uma das novas receitas que estão sendo preparadas e que estarão em breve em um blog. Aguardem... Por enquanto, vamos comendo com 'os olhos'!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Parmegiana sem óleo?


A delícia da vida está em saborear! Em breve, um blog em que o gostoso tem seu diferencial! Uma prova das delícias mais saudáveis que vem por aí...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Uma brasileira, perdida no processo eleitoral


Não sou ‘dilmista’, ‘serrista’ ou ‘marinista’! Sou uma brasileira, neste momento, nem com tanto orgulho e amor do que há alguns meses quando esperançosa e muito otimista sonhava que podíamos chegar lá com seis estrelinhas.... na Copa da África! Bem, não chegamos lá... E, se há ainda esperança para as próximas copas, fica difícil dizer o mesmo nesse período eleitoral.

Faço parte dos 35% registrados nos índices das pesquisas eleitorais de “indecisos ou dos que não opinaram” (mesmo que não ouvida). Parte dos 35% de descrentes, descontentes ou desinteressados em política, ou pelo menos, da que temos visto nos jornais, revistas e noticiários.

Esquemas, denúncias, palhaçadas, além de candidatos no ‘fantástico mundo de Bob’ nos são apresentados nos programas eleitorais (mas é claro que há exceções). Mas cadê a exceção na eleição em que votaremos em seis? Muitos comerciais com poucas propostas concretas.

De concreto mesmo fica a realidade: cada vez temos mais candidatos despreparados que a cada ano se candidatam sem qualquer tipo de qualificação. Como disse minha amiga de repartição durante o almoço, deveria existir um requisito mínimo para se candidatar. Como terão a capacidade para elaborar leis, projetos de lei, emendas... Cadê a qualificação que qualquer cidadão que busca emprego precisa para conseguir uma vaga no mercado de trabalho?

Como disse a balconista, ao ouvir nosso assunto: “não tenho a menor ideia em quem votar. Tinha quer ser igual aos EUA, que vota quem quer! Eu seria uma que ficaria em casa! Mas se a gente não for votar tem que pagar a multa!”.

Certo ou errado?

Resta torcer para que vença o melhor ou ‘menos pior’...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Tudo azul no céu nublado


Tudo azul no céu nublado... a vida continua frenética em um tempo louco.


E se eu quiser falar de amor, de luz ou de dor?


Fico com tremor em pensar que mais um dia se passou... porque só passou!


E me entristeço porque "vi, não vivi, nem senti frenesi"


Mas tenho apetite...


Do novo, do próspero... do todo!


Da cor...


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Abolição da estrada curva



Culpa do motorista ou da estrada? No mesmo período (julho) em relação ao ano passado subiu de um para sete o número de mortos nas estradas – rodovias federais do Sul do Estado, conforme divulgado no noticiário. O policial rodoviário que deu a entrevista “culpa a imprudência do motorista que acaba abusando no excesso de velocidade pelas boas condições da estrada”. Certo ou errado?

Em outro tempo, também vi reportagens com o mesmo enfoque a volta às aulas, mas a resposta para o número de mortes nas estradas foi outro: a péssima condição das estradas, aliada à imprudência dos motoristas.

Sem chegar a um denominador comum, sugiro a abolição da estrada curva.

A estrada que tem suas curvas marcadas por inúmeras “cruzes”, mostrando os que ali se foram, seja pela imprudência, com o excesso de velocidade ou pela precariedade de condições de tráfego, com a falta de sinalização ou manutenção... Abaixo a estrada curva!

domingo, 25 de julho de 2010

No chão - Parte II

Pela estrada, na Rodovia Presidente Dutra, no Rio de Janeiro, também foi impossível deixar de ver, por quase um quilômetro, muros com dizeres de vende-se peças para veículos como Fiat, Volk’s e todas as marcas.

Sucatas entulhadas que pela estrada dá para imaginar a dimensão de quantos milhares de veículos que atrás daqueles muros tiveram seus destinos certos.

Algumas sucatas embaixo de telhados, como sardinha em conserva, mas a maioria exposta ao tempo – que imagino agora servir como hotéis para larvas de pestes como a dengue.

Nem precisa ser especialista para deduzir que veículos roubados diariamente têm um destino certo e perto. E pior, também tem grande público, por isso ainda existem. É um tipo de crime que não existe um só culpado, a sentença é popular e não nominal.

Quem finge que não vê, também mente que não compra.

sábado, 24 de julho de 2010

No chão

A cada duas passadas, em um espaço com distância menor que um quarteirão, sobre uma marquise lá estavam pelo menos cinco no chão. Entre pessoas passando, correndo da chuva e comércios fechando eles não se moviam. Os que passavam não os viam ou pelo menos fingiam. Estariam mortos?

O que fizeram essas pessoas chegarem a esse ponto? Ou será... o que não fizeram e nem fazem para tirarem-nas de lá? E imaginar o quão é maior a dimensão disso: nos pontos, marquises, viadutos. Quantos que como estes estão não só neste momento, mas todos os dias, noites e durante uma vida inteira ou grande parte dela neste triste cotidiano.

Triste foi a palavra mais ‘triste’ para definir a cena – dita por duas mulheres que também passavam, como eu, espremidas na sombrinha, correndo o quanto podiam para encontrar um lugar seguro.

Foi assustador ver a multiplicação de gente deitada sobre papelões, cobertas por eles ou não – com cobertores cor de asfalto, outro com lençol tão fino, quase translúcido. Gente... são gente! Gente que dormia às 19 horas de uma noite de sexta-feira, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, não porque estavam cansados de um dia intenso, mas talvez em viver a vida tensa e triste a que foram levados; talvez porque dormindo a gente pode sonhar e viver a realidade que não se tem.

Em casa, em minha cama quente e segura lembrei a cena, que na verdade não saiu da cabeça, me acompanhando durante uma viagem que durou 3h30min.de congestionamento e chuva.

Pensei, agradeci, chorei e rezei. Essa noite o pedido especial tinha endereço certo, ou o certo a dizer é: não tinha endereço.

Bem vinda a nova era


Após 28 anos estou chegando nesse mundo... com novo olhar, de 'novo' tem tudo! É nesse novo que pretendo me achar e escrever para quem sabe encontrar o meu mundo!