Pela estrada, na Rodovia Presidente Dutra, no Rio de Janeiro, também foi impossível deixar de ver, por quase um quilômetro, muros com dizeres de vende-se peças para veículos como Fiat, Volk’s e todas as marcas.
Sucatas entulhadas que pela estrada dá para imaginar a dimensão de quantos milhares de veículos que atrás daqueles muros tiveram seus destinos certos.
Algumas sucatas embaixo de telhados, como sardinha em conserva, mas a maioria exposta ao tempo – que imagino agora servir como hotéis para larvas de pestes como a dengue.
Nem precisa ser especialista para deduzir que veículos roubados diariamente têm um destino certo e perto. E pior, também tem grande público, por isso ainda existem. É um tipo de crime que não existe um só culpado, a sentença é popular e não nominal.
Quem finge que não vê, também mente que não compra.
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