sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Uma brasileira, perdida no processo eleitoral


Não sou ‘dilmista’, ‘serrista’ ou ‘marinista’! Sou uma brasileira, neste momento, nem com tanto orgulho e amor do que há alguns meses quando esperançosa e muito otimista sonhava que podíamos chegar lá com seis estrelinhas.... na Copa da África! Bem, não chegamos lá... E, se há ainda esperança para as próximas copas, fica difícil dizer o mesmo nesse período eleitoral.

Faço parte dos 35% registrados nos índices das pesquisas eleitorais de “indecisos ou dos que não opinaram” (mesmo que não ouvida). Parte dos 35% de descrentes, descontentes ou desinteressados em política, ou pelo menos, da que temos visto nos jornais, revistas e noticiários.

Esquemas, denúncias, palhaçadas, além de candidatos no ‘fantástico mundo de Bob’ nos são apresentados nos programas eleitorais (mas é claro que há exceções). Mas cadê a exceção na eleição em que votaremos em seis? Muitos comerciais com poucas propostas concretas.

De concreto mesmo fica a realidade: cada vez temos mais candidatos despreparados que a cada ano se candidatam sem qualquer tipo de qualificação. Como disse minha amiga de repartição durante o almoço, deveria existir um requisito mínimo para se candidatar. Como terão a capacidade para elaborar leis, projetos de lei, emendas... Cadê a qualificação que qualquer cidadão que busca emprego precisa para conseguir uma vaga no mercado de trabalho?

Como disse a balconista, ao ouvir nosso assunto: “não tenho a menor ideia em quem votar. Tinha quer ser igual aos EUA, que vota quem quer! Eu seria uma que ficaria em casa! Mas se a gente não for votar tem que pagar a multa!”.

Certo ou errado?

Resta torcer para que vença o melhor ou ‘menos pior’...

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